Junto ao surgimento dos primeiros seres humanos no planeta, veio a necessidade de um local para que fosse possível habitar e se proteger. A partir daí, o homem manifestou o interesse pelas rochas, objetos rígidos, resistentes e duráveis, que, com o passar do tempo, vieram a se tornar um marco para a história do concreto e de como temos esse material hoje em dia.
Os primeiros vestígios de uma mistura de calcário e argila foram encontrados por geólogos, na década de 70, em Israel. Com data de 12 milhões de anos, esse era o cimento natural que os homens primitivos usavam.
Em escavações arqueológicas na região do Iraque, foram encontradas construções com indícios de edificações feitas parcialmente em concreto, e isso também aconteceu em regiões da Europa e da Suméria, todas com data de 3.500 a.C.
A primeira real noção do concreto deu-se no Império Romano, 300 anos a.C., sendo uma composição formada por areia, cal, agregados (pedras calcárias, e, muitas vezes, gordura animal, leite e até sangue), Pozolana (rocha de origem vulcânica) e água. A partir disso, construções começaram a surgir, entre elas, algumas famosas como o Coliseu e o Panteão. Ademais, os romanos também ficaram populares por terem utilizado o concreto na construção de mais de 5 mil milhas de estradas.
Hoje, o Concreto é um material composto, basicamente, pela mistura de cimento, água, areia e pedra, porém, outros elementos podem ser adicionados à essa combinação, dando ao produto final características únicas que permitem com que demandas específicas de diferentes obras sejam atendidas.
O concreto revolucionou projetos e construções de estruturas, ofereceu qualidade de vida e desenvolvimento aos homens e, hoje, segundo o Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto), é o material construtivo mais consumido do mundo.
Fonte: O surgimento do material construtivo mais utilizado no mundo: o concreto. BIG Concreto, 2019. Disponível em https://bigconcreto.com.br/o-surgimento-do-material-construtivo-mais-utilizado-no-mundo-o-concreto/ Acesso em 17 de julho de 2024.
